Capítulos 1 e 2


"Muitas vezes, nós nos sentimos em um filme."


-Conta logo, conta logo, já estou morrendo de curiosidade - disse , minha melhor amiga.
- Em duas semanas, eu irei para o Canadá... - gritei.
- Ai amiga, estou tão feliz por você, não sei oque dizer, mas duas semanas? Já? Assim, tão rápido? - senti dúvidas em sua voz.
- Eu sei, é muito em cima da hora, mas só tive a confirmação agora, desculpe não poder te contar antes. - a animação em minha voz só aumentava.
- Entendo, mas e ai, malas prontas? Contou para todos? Contou para o Davi? - disse , tão entusiasmada quanto eu.
   Não havia pensado nisto, sim, já havia, mas não como agora... Como iria me despedir do Davi? Oque ele iria achar? Não podia, não queria perder meu namorado assim, de uma hora para outra...
- Oque você acha que ele vai dizer? - minha voz havia perdido todo o ânimo
- Bom, não sei, mas pelo que eu o conheço, ele não vai gostar nada de saber que só tem duas semanas com você... - a sinceridade na voz da , veio como um choque pra cima de mim.
- Obrigada pela sinceridade - disse pensativa.
  Não poderia reclamar da resposta que ela me dera, apesar de tudo, eu perguntei. era minha melhor amiga desda 5ª série, agradecia todo dia por ter ela em minha vida. Contava TUDO oque acontecia comigo para ela, e ela fazia o mesmo.
- Pela sua resposta, quase ninguém sabe, acertei? - disse ela, me tirando do transe.
- Fora meus pais, só você sabe. Irei avisar todos hoje, pelo twitter, facebook, sms e etc.
- , não fica assim, vai dar tudo certo, o Davi irá entender, você estava tão animada. - disse ela com voz de consolo.
- Espero amiga, espero...
  foi para minha casa me ajudar a arrumar algumas coisas e a mandar mensagem para meus amigos, eles precisavam saber, pois queria dar um abraço em todos antes de viajar. Quando deu 18:00 horas, liguei para Davi dizendo que precisava vê-lo, marcamos de nos encontrar na rua da casa dele, eu amava aquela rua.
- Bom amiga, estou indo, me deseje sorte. - falei.
- Boa sorte, vai dar tudo certo, e qualquer coisa, eu estarei aqui quando você voltar... - disse , me dando esperanças.
- Você sempre está - nos abraçamos.
  Desci as escadas, peguei meu casaco e sai do prédio, peguei um táxi e fui encontrar Davi. No caminho, lembrei de tudo que havíamos passado juntos:  O nosso primeiro beijo na chuva, nossas brincadeiras no meio da rua, nossas conversas, abraços, declarações, planos para o futuro, o dia que escrevemos nossos nomes em uma árvore... Ah, foram tantos momentos.
  Finalmente cheguei ao meu destino, paguei e desci do táxi e rapidamente o avistei vindo em minha direção. Estava tão lindo, bom, ele sempre estava lindo. Ele vestia a blusa de frio da Hollister que eu mais gostava, estava com uma calça jeans skinning azul e um tênis cano médio da Nike, seu boné de skatista branco (como eu amo aquele boné) e se aproximava cada vez mais com aquele sorriso perfeito que só ele sabe dar. Seu cabelo liso e castanho escuro jogado para o lado, seus olhos castanhos claros, sua pele bronzeada, sua face perfeita, que ninguém achava defeito, ele parecia um príncipe, meu príncipe.
   Quando ele chegou perto de mim, nos abraçamos, senti seu perfume, um cheiro maravilhoso, reconheceria seu cheiro em qualquer lugar. Me envolvi em seu abraço, aquele abraço que me sentia segura, sabia que não poderia perde-lo. 
- Oi meu amor - disse ele, dando um sorriso de lado depois.
- Oi - disse o observando.
- Oi? Apenas isso que estou merecendo? - ele sorriu e cruzou os braços.
- Não, claro que não. - falei.
   Ele me abraçou e então nos beijamos, não há como descrever seu beijo, é simplesmente perfeito, cada segundo, cada momento. Tudo é perfeito quando estou ao seu lado, esta é a verdade. Depois que paramos de nos beijar, nos encaramos por um momento, não tive noção de quanto tempo, sempre me perdia em seu olhar.
- Oque você tinha que me falar de tão importante? - disse ele estragando o momento.
- Por onde começo? - falei em dúvida.
- Por onde quiser... - disse ele me encostando na parede e ficando de frente pra mim, com suas mãos encostadas na parede.
- Não quero enrolar, ou algo do tipo, vou direto ao assunto... Eu irei para o Canadá - mordi meus lábios após isso, e fiquei esperando a resposta apreensiva.
- Quando? - senti tristeza em sua voz.
- Daqui duas semanas... - sussurrei
  Nos olhamos e ele começou a balançar a cabeça fazendo 'não', vi seus olhos enxerem de lágrimas, e senti os meus também. Ele olhou para o chão, depois levantou a cabeça e disse:
-  Você não pode fazer isso comigo, não pode simplesmente chegar e dizer que vai morar em outro pais daqui duas semanas, não pode me deixar. - lágrimas escorreram em sua face.
- Me desculpa, eu... - eu estava chorando também, não aguentava vê-lo daquele jeito.
- Desculpas? Sabe oque você vai fazer? Acabar com a minha vida, você vai jogar tudo fora, todos nossos planos, toda a nossa história, desculpas não vai concertar o que você fez. - senti raiva em sua voz, ele estava com raiva de mim? Não conseguiria suportar aquilo, de jeito algum.
- Davi, por favor, nós conseguimos superar isso... - ele me cortou.
- Não, eu não sei se consigo superar isso. - ele saiu andando.
  Sua última frase não saiu da minha cabeça, ele não conseguiria suportar a distância? E o amor, oque havia acontecido com ele? Sabia que tinha culpa disso, que deveria ter avisado antes, mas eu não podia, não havia nada confirmado. Peguei outro táxi para voltar pra casa, voltei o caminho todo chorando.
  Quando cheguei em casa, e minha mãe estavam na cozinha conversando e preparando um lanche. Contei tudo que havia acontecido para elas... Não são todas as adolescentes que contam coisas de namoro para a mãe, mas eu contava, ela me deixava segura, me dava ótimos conselhos, sabia que ela estaria ali em todos os momentos, para me escutar, me ajudar e o principal, me apoiar.
- Filha, vai dar tudo certo, a distância não é nada quando duas pessoas se amam. - disse minha mãe me abraçando.
- Espero que o Davi entenda isso... Bom, vou tomar um banho e deitar, o dia foi longo hoje. - enxuguei minhas lágrimas e sai andando.
  No banho fiquei pensando o que faria da minha vida, e deixei o meu Iphone o mais próximo possível, para ver se chegava alguma mensagem do Davi... esperanças em vão. Vesti minha camisola e me joguei em minha cama, quando chegou no quarto com um lanche.
- Olha, fiz para você. - disse ela sentando ao meu lado na cama.
- Muito obrigada, mas estou sem fome. - olhei pra ela.
- Ah por favor , vai fazer greve de fome porque seu namorado ficou revoltadinho? Isso eu não tolero. - ela deixou o prato encima da minha barriga, e o copo no criado-mudo.
  Peguei o prato e me sentei, não estava com um pingo de fome, mas mesmo assim eu comi, não queria escutar sermão da "minha mãe" dois.
- Ele não me ligou até agora. - disse dando a última mordida que restava em meu lanche.
- Ele deve estar pensando, ele ligará... Vou levar o prato lá embaixo, e escolha um filme bem bonito para assistirmos. - ela pegou meu prato e saiu do quarto.
  Havia um DVD que comprara, nunca havia assistido, por mais que todos falassem que a história era linda, nunca tive tempo e vontade de vê-lo, o nome era: Cartas para Julieta. Coloquei o filme e fui para o banheiro escovar meus dentes, voltou e fez o mesmo. Ficamos fazendo caretas no espelho, quase fizemos "xixi na calça" de tanto rir, e finalmente, deitamos na minha cama de casal super aconchegante e assistimos o filme.
  Ele era realmente lindo, cada momento, além de engraçado... Logo que o filme acabou e desliguei o DVD, me perguntou:
- E se você se apaixonar por outro em sua viagem? - sua voz era de sono.
- Ei, isso nunca irá acontecer, meu coração é do Davi. - disse quase gritando.
- Ah, sei lá, vai que acontece... - sussurrou.
- Boa noite . - disse impaciente.
  Uma semana havia se passado, e nada do Davi me ligar ou mandar um sms. Ele me via online em todas as redes sociais, mas não falava comigo. Pensei se ele iria me deixar partir sem me dizer tchau, isso me matava só de pensar. Já havia me despedido de todos os meus amigos, não todos, só os mais importantes, e que sei se sentiria saudades. Estava indo para casa da (que ficava na mesma rua da casa do Davi) iriamos ao shopping comprar algumas blusas de frio. Quando estava a alguns metros de sua casa, ele me chamou:
- . - gritou
- Davi? - me virei surpresa, não esperava encontra-lo, ou se encontrasse, poderia jurar que ele não falaria comigo.
  Ele veio correndo em minha direção, estava com o uniforme do clube que ele joga futebol, alias, ele joga muito bem. Todos os jogos eu estava lá, torcendo por ele, não entendo muito de futebol, mas todos dizem que ele tem futuro. Nos abraçamos, e logo nos beijamos.
- Me perdoa, me perdoa por não te ligar, não mandar sms, não te apoiar. - disse ele encostando sua testa na minha.
- Eu que devo te pedir desculpas, não deveria ter feito isso, desisto de tudo agora, só pra ficar com você. - falei quase chorando.
- Não, você não pode desistir do seu sonho por minha causa, eu fui egoísta, pensei apenas em mim, fui um idiota...- senti sinceridade em sua voz.
- Já estou vivendo um sonho com você ao meu lado. - lágrimas escorreram em minha face.
  Nos abraçamos e ficamos um longo tempo assim, parados no meio da calçada. Quando ele sussurrou em meu ouvido:
- Eu te esperarei, até a última batida do meu coração.
- Eu te amo tanto... Meu coração é eternamente seu. - chorei.
  Minha última semana não poderia ter sido mais perfeita, me reconciliei com o amor da minha vida, minha melhor amiga me ajudou em tudo, e claro, contei os minutos para realizar meu sonho.

         
            "Fazer promessas e cumpri-las."

 
Finalmente chegou o dia, eu iria realizar meu sonho e não estava nem acreditando. Acordei com um sorriso de A a Z, levantei e fiz minha higiene matinal, coloquei uma calça jeans e meu sobretudo preto, estava frio aqui, muito frio.
  Eu iria encontrar Davi para me despedir, passaria a maior parte do meu dia com ele, pois só iria vê-lo novamente após um semestre. Desci as escadas do meu apartamento e a campainha tocou, era meu pai.
- Paaaaaai. - gritei logo que abri a porta.
- Filha. - disse ele entusiasmado, mas não como eu. Nos abraçamos.

-Fico feliz que tenha vindo, queria me despedir e claro, lhe agradecer, pois não o vejo faz um tempo. - falei com um sorriso no rosto.
  Meu pai era MUITO ocupado, pois ele tinha vários hotéis, em todos os meus anos, eram pouquíssimas as vezes que nos encontramos. Sei que é difícil para ele estar presente em tudo, e este foi o motivo pelo qual meus pais se separaram. Por ele não estar tão presente em minha vida, ele faz tudo o que eu quero, tudo bem que presentes, nem dinheiro substituem momentos, mas sempre fui uma pessoa compreensiva com ele, e por isso não cobrava muito. 
- Estou tão orgulhoso de você, não poderia deixar você viajar sem me despedir. - senti felicidade em sua voz.
- Pai, muito obrigado por ter feito isto por mim, garanto que não irei decepciona-lo. -falei agradecida, alias, junto com minha mãe, ele havia bancado a viajem e parte do dinheiro que levarei. 
- Desculpe não poder te levar ao aeroporto, tenho uma reunião com alguns sócios do Rio de Janeiro e meu voo sai daqui a uma hora, estamos querendo abrir outro hotel lá. - disse ele tentando me explicar.
- Não tem problema, irei ficar bem com a e mamãe. - disse compreensiva.
- Ótimo... filha terei que ir, não quero perder meu voo. - disse ele olhando para o relógio.
- Ok pai, mais uma vez, obrigado, te ligarei toda semana para contar as novidades. - sorri.
- Faça isso, te amo minha filha, boa viagem, juízo e aproveita. Garanto que você irá amar o Canadá, me ligue caso precise de algo. - nos abraçamos.
- Pode deixar... eu também te amo pai. - dei um beijo em sua bochecha. 
  Logo ele foi embora e terminei de me arrumar  para sair. Eu e Davi iriamos a um lugar que gostávamos de ficar juntos: o parque. Peguei minha bolsa, sai do prédio e fui andando até lá. Sentiria saudade de São Paulo, da Avenida Paulista aonde morava, nasci e cresci aqui e por mais que fosse por apenas um ano e que eu voltasse na metade para rever minha família e amigos, sei que sentirei muitas saudades.
  Encontrei Davi no parque, desta vez não reparei em sua roupa, só queria abraça-lo e beija-lo, o que ocorreu alguns segundos depois. Sentamos encostados em uma árvore, estávamos abraçados, estranhei seu comportamento e perguntei:
- Porque está tão quieto?
- Não gosto de pensar que essas são minhas últimas horas com você. - disse cabisbaixo.
- Ei, não são... Eu voltarei nas férias. - falei na tentativa de anima-lo.
- Eu sei, mas ficar seis meses longe de você, será a coisa mais difícil que já fiz em minha vida. Não poderei te abraçar e dizer que tudo irá melhorar se algo estiver errado, não saberei o que estará fazendo, com quem estará andando, se você irá... - parou de falar.
- Se você irá... Vamos, continue. - disse curiosa, mas já tinha noção do que se tratava.
- Se você irá gostar de outro. - ele disse abaixando a cabeça. 
- Isso não irá acontecer, já disse e torno a repetir, meu coração é seu Davi, somente seu. - falei ajoelhando em sua frente e levantando sua cabeça.
- Você é perfeita sabia? - disse ele dando um leve sorriso.
- Bobo. - balancei negativamente. 
  Não sei porque sismaram com essa questão: eu gostar de um outro alguém. Todos sabem que eu amo o Davi, que os seis meses ao seu lado foram os melhores da minha vida e que eu nunca seria capaz de troca-lo por nenhum canadense. Devo admitir que quando pensei mais a fundo sobre este assunto, senti uma pontada de medo, sei que ninguém pode mandar nos sentimentos, e principalmente no coração e sei que Davi também estava com medo de eu não conseguir controlar meus sentimentos. Pensei, pensei, pensei e fiz uma promessa pra mim: EU PROMETO NÃO ME APAIXONAR POR OUTRO EM MINHA VIAJEM.   Passaram-se horas eu e Davi já havíamos saído do parque, almoçado no McDonald's mais próximo, conversado sobre tudo e ele estava me levando para casa. 
- Queria poder te levar até o aeroporto, pena que tenho jogo hoje. - disse ele.
- Entendo, mas vai comigo e com minha mãe. - falei.
- Sentirei saudade da minha namorada louca gritando e torcendo por mim nos meus jogos. - disse ele rindo.
- Louca? Sério que você disse louca? Quer morrer? - falei em um tom sério, mas descontraído. 
- Aham, louca, e que também não sabe nada sobre futebol, até grita pelo gol do time adversário. - ele ria bastante. 
- Seu idiota, foi só uma vez. - Soltei minha mão da dele e o empurrei de leve, depois nós dois rimos.
  Chegamos na portaria do meu prédio, como queria um botão para voltar no tempo, como queria não ter que me despedir dele, meu coração apertou e meus olhos enxeram de lágrimas. De repente ele tirou do bolso uma caixinha e disse:- Pra você. - estendeu a sua mão.
- Oque, nós já temos aliança... - disse surpresa.
- Esse é um outro tipo de aliança. - abriu e me deu uma risadinha.
  Era um colar com o símbolo do infinito, sim, eu já tinha um, mas aquele era diferente, era único. Ouro puro, com um riscos pratas e nosso nome gravado nele. Lágrimas escorreram em minha face, o abracei e sussurrei em seu ouvido:
- Não precisava...
- Sim precisava, tenho um igual, só que mais discreto. - tirou o seu do bolso.
- É lindo, eu amei. - disse olhando em seus olhos.
- Fico feliz que tenha gostado, é pra mostrar que nosso amor é infinito... Me daria a honra de colocar em você? - ele falou secando minhas lágrimas.
- Por favor. - disse sorrindo.
    Me virei e levantei meu cabelo, com a maior delicadeza ele colocou o colar em mim. Nos abraçamos e ficamos assim, por alguns minutos. Minha mãe me ligou, sabia que se não subisse agora, iria me atrasar.
- É, chegou a hora. - falei

- Sim... então acho que esse é o nosso tchau. - disse ele quase chorando.
- Aham. - comecei a chorar.
- Não chore, estarei aqui quando você voltar, e prometo que você não sairá do meu pensamento um segundo sequer, eu te amo minha princesa, te amo mais do que minha própria vida. - disse ele secando minhas lágrimas.
- Eu te amo muito. - falei o abraçando novamente.
    Meu celular tocou novamente, e então ele me deu um beijo na testa e saiu andando, na rua ele virou e fez um tchau com a mão. Minha única reação foi chorar e beijar o colar. 
Subi para meu apartamento, tomei um banho, me arrumei, dei uma ultima olhada em meu quarto, e logo sai de casa com a e minha mãe. Contei meu dia para elas, e em pouco tempo cheguei no aeroporto. A viajem teria demorado mais se não tivesse entretida. Fiz o 
check in e chegou o momento de me despedir:
- Bom, é a minha chamada. - falei
- Filha, não irei mais dar sermão, já bastou a viagem inteira, o que me resta dizer é, eu te amo e aproveita. - disse minha mãe me abraçando e chorando. Ri daquela cena, minha mãe é muito emotiva, sempre chorava, deve ser difícil ver um filho crescer e morar em outro pais com outra família.
- Ai amiga, vou sentir tanta saudade, minha melhor amiga me abandonando. Não esquece de me mandar sms todo dia, e de comprar roupas lindas quando voltar, faz amizade com uns gringos bonitos e sabe, eu até que te amo um pouco. - disse , chorando também e me abraçando.
- Pode deixar sua boba, e eu sei que você me ama muito. - estávamos rindo.
- Que bom que sabe. - disse ela secado as lágrimas.
  Finalmente chegou o momento, sai andando e fiz um tchau com a mão. Sabia que realizaria meu sonho, mas não gostava de ficar longe de quem eu amo. Não sabia oque me esperava, o que iria acontecer, a partir daquele momento, não sabia mais de nada. Entrei no avião, guardei minha bagagem de mão e sentei. Fiquei olhando pela janela tudo que havia deixado pra trás, lágrimas escorreram sobre minha face e não demorou muito para eu pegar no sono.

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