Capítulos 32 e 33


  "Mentiras e brigas... Isso vai dar certo?"

  Segunda havia chego e estava frio, quase não consegui levantar da cama, mas lembrei que veria o sorriso mais lindo do mundo e que ele era apenas pra mim, então a disposição brotou do nada. Levantei, fiz minha higiene matinal, me vesti, dei um jeito no meu cabelo, me maquiei e desci. Eu ainda tentava entender que eu estava com , tudo era tão novo, tão estranho, ainda mais o fato do gostar de mim e eu não saber como dizer que estava com o irmão dele.

  Ethan havia ido mais cedo e Robert não me levaria pois estava indisposto, Claire insistiu para que ... me levasse, mas como eu achei e era totalmente desnecessário, fui sozinha para a escola. Bryan me esperava na porta.
- Você cada dia me amando mais, agora me espera até na porta. - falei me aproximando.
- O amor aumentando a cada dia. - ele respondeu todo fofo, nós entramos para a escola. Bryan foi cumprimentar alguns amigos e eu fiquei parada esperando, avistei conversando com alguns garotos do time, ele se virou e eu sorri feito uma boba, ele fez o mesmo, ficamos nos encarando feito bobos.
- Pra quem você está sorrindo? - disse Bryan me tirando do transe.
- Hãn? Oi? - falei me fazendo de desentendida.
- Pra quem você está sorrindo feito uma boba? - ele perguntou novamente.
- Pra ninguém, só estava lembrando de um sms que me mandaram... dizendo que estavam com saudade e blá blá blá. - contornei a situação. Fomos para a sala de aula e aliás, as primeiras aulas passaram voando.
  O intervalo foi um tédio, ainda tive que ver a tal da Julie sempre dando em cima de , todo lugar que ele ia ela o seguia, ria de cada frase que ele falava, pegou a blusa de frio dele e em todas as oportunidades que tinha, o abraçava. Para não me aborrecer, inventei algo sobre ter que passar na diretoria para Bryan e subi mais cedo, fui para o meu armário e quando estava prestes a fecha-lo vi caminhando em minha direção, fechei o armário e me encostei nele cruzando os braços, logo parou em minha frente com o seu lindo sorriso.
- Cansou da Julie e veio aqui? - perguntei sínica fazendo com que ele risse.
- Sabia que você é muito bonitinha com ciume? - respondeu ele me imitando.
- Não é ciume, é que aquela garota é muito forçada. - respondi séria. - Totalmente desnecessário ela rir de cada frase sua, você nem é tão engraçado assim. - completei e ele descruzou meus braços rindo.
- Ei, eu sou super engraçado. - ele falou sério porem descontraído.
- Não exagera, você é no máximo engraçadinho, mas do jeito que aquela garota ria, era como se você tivesse fazendo um espetáculo de palhaço de graça, já pensou em fazer testes para trabalhar em um circo? - perguntei irônica.
- Você é muito chata. - disse ele rindo e indo em direção a minha boca para me beijar, mas eu virei o rosto.
- No corredor não. - falei o afastando de mim.
- Só eu estou odiando esse trato? - ele perguntou sério e eu balancei a cabeça negativamente. - A gente pode se ver depois que você der reforço para o Frankie? Tomar um lanche em um lugar bem longe de preferencia, pra que ninguém veja. - ele falou irônico e eu ri, aquilo quis dizer um sim.
- . - falou se aproximando junto com a Julie e eu voltei minha atenção para ele.
- Oi . - respondi sorrindo, ele me abraçou.
- O que você faz aqui ? - perguntou para , que por sinal, estava bem sério encostado no armário.
- O de sempre, irritando a . - ele respondeu e depois sorriu falsamente.
- Típico. - falou. - Então , eu estava te procurando pra perguntar se você quer sair comigo depois que der reforço ao Frankie, podíamos ir ao cinema ou andar por ai. - ele completou e eu não sabia o que responder.
- Eu... - falei e parei, pensei no convite de , mas fui pressionada pela aparência esperançosa de , dizer um não ficaria chato. - Adoraria. - completei e sorri forçadamente.
- , a gente podia aproveitar o passeio do casal e ir junto, o que acha? - Julie perguntou toda feliz.
- Não posso, já tenho um compromisso marcado. - ele respondeu e olhou pra mim, depois saiu andando. Julie ficou toda triste com o fora que levou, eu queria rir dela, mas seria maldoso da minha parte.
- Vou para a aula, a gente se vê mais tarde. - falei para e sai andando em direção a minha sala.
  Sai da escola e fui para a casa dos Jonas, dei o reforço para Frankie e quando acabei ficamos conversando, eu adorava ele, sempre fofinho e bem inteligente, acho que ele teve progresso com o meu reforço, pois me disseram que se naquela semana ele fizesse um teste e passasse, eu não precisaria mais ajuda-lo.
- está ai? - perguntei sem demonstrar intenções.
- Sim, ele chegou da escola e foi para o quarto, não saiu de lá por nada, acho que ele está bravo. - Frankie me respondeu pegando uma mochila que estava no chão e indo em direção a porta.
- Vai sair? - perguntei.
- Aham, vou na casa de um amigo. - ele respondeu abrindo a porta. - Se quiser falar com o , segunda a porta a direita. - ele sorriu e eu sorri de volta agradecida, ele saiu e fechou a porta.
  Mesmo sendo chato eu dar uma de Dora a Aventureira e ir explorar a casa de pessoas que eu mal conhecia, fui procurar . Antes de eu subir todas as escadas, me mandou um sms "Irei me atrasar 30 minutos, me espera na minha casa (:" eu pensei comigo 'Thanks God' tudo conspirou a favor para que eu fosse conversar com , bati na porta duas vezes e ele não abriu, quando ia bater a terceira vez ele abriu a porta usando apenas uma cueca boxer preta.
- É assim que você costuma abrir a porta do seu quarto? - perguntei brincando.
- Eu estou na minha casa, abro a porta até pelado se quiser. - ele respondeu sério, eu fiquei irritada com a patada que ele me deu.
- Quando Frankie me falou que você estava bravo, acho que ele esqueceu de mencionar que estava ignorante também, mas tudo bem, quando você estiver mais calmo, eu tento conversar. - falei séria e dando meia volta.
- , espera. - ele falou e eu parei. - Quer entrar? - ele perguntou.
- Depende, você vai me encher de coices? - perguntei brava.
- E você? Não ia sair com o ? - ele retrucou.
- Eu VOU sair com o . - respondi seca e séria.
- Por favor, entra. - ele falou mais calmo, eu entrei e logo depois ele fechou a porta. - Só pra constar, eu não costumo abrir a porta de cueca, é que eu acabei de sair do banho. - ele completou.
- Isso já não é problema meu, a casa é sua, você atende a porta até pelado se quiser. - falei séria e ele riu. - Sua mudança de humor acaba comigo. - eu ainda estava séria.
- Eu ainda estou muito bravo com você, só que foi engraçado você me imitando. - ele falou olhando nos meu olhos.
- Perai, deixa eu ligar pra Julie pra ver se ela achou graça. - falei irônica.
- Sabe o que irrita em você? - ele perguntou, sabia que ele não queria uma resposta, pois ele completaria. - Você acha que sempre está certa, e sempre joga algo na minha cara, mas só pra te lembrar, foi VOCÊ quem me trocou hoje. - ele falou.
- Agora nós vamos falar o que irrita um no outro? Você quer que eu fale em ordem numérica, alfabética, de frente pra trás ou de trás pra frente? - perguntei sínica. - Tenta entender que eu vim aqui pedir desculpas e VOCÊ me tratou mal. - falei brava.
- Ah me desculpa, acho que eu vim com defeito de fábrica, por que ás vezes eu também fico bravo, da próxima vez vê se pede nota fiscal pra poder me trocar. - ele respondeu sínico.
- Você é ridículo. - falei indo em direção a porta, mas ele parou na minha frente.
- Eu não quero que você saia com o brava comigo. - ele falou olhando em meus olhos.
- Tarde demais. - falei também olhando em seus olhos.
- Não, não é tarde demais. - ele falou se aproximando dos meus lábios, nós nos beijamos, ele cheirava a sabonete, um cheiro muito gostoso por sinal.
- Você acha mesmo que eu te desculpo com um beijo? - perguntei logo que paramos.
- Então quer dizer que um beijo é insuficiente pra você? Perai que eu vou te levar pra minha cama. - ele falou rindo, depois me pegou no colo e foi comigo em direção a sua cama.
- , ME LARGA, SÉRIO. - eu gritei rindo.
- Shiu. - ele fez rindo, depois me deitou na cama, eu ia me levantar, mas ele deitou em cima de mim, então ficou impossível. - Tudo isso é medo de me beijar deitada? - ele perguntou rindo.
- Não é medo, é porque você tem segundas intenções e tá de cueca. - respondi, eu não conseguia parar de rir.
- Pensa pelo lado bom: o trabalho está quase completo pra você. - ele falou malicioso.
- Vai se ferrar. - eu falei e meu celular tocou, era mandando sms dizendo que estava na porta de casa. - Preciso descer, o está lá embaixo. - falei o empurrando de cima de mim.
- Não vai, por favor... - ele falou olhando em meus olhos e fazendo bico.
- Até amanhã na escola. - falei dando um beijo em sua bochecha e levantando da cama. Sai do quarto do voando, desci as escadas e felizmente estava me esperando do lado de fora da casa.
- Vamos? - ele perguntou logo que me viu.
- Com certeza. - sorri.
  Fomos para uma lanchonete, eu sempre me perguntava como iria contar para , e eu desejava muito que ele gostasse de outra garota, sabe amor a primeira vista? Então, pelo menos eu não teria que magoa-lo, ele não merecia isso, sempre que eu pensava a respeito me dava um aperto no coração. Sentamos a mesa e enquanto o pedido não chegava, nós estávamos conversando.
- Pode parecer estranho, na verdade, é estranho, mas eu já achei que gostasse de você. - ele falou e eu me espantei.
- Sério? E por que achou isso? - me fiz de desentendida.
- Ele te olha diferente, te defende, pede desculpas e depois das brigas com a minha mãe, você é a única garota que ele já pediu desculpas, ele sempre faz de tudo para estar ao seu lado, mesmo que seja só pra te provocar. - ele falou e eu sorri feito boba, as vezes era inevitável eu pensar no e não sorrir. - Você nunca percebeu isso? - ele me perguntou.
- Não, eu nunca percebi. - respondi, eu realmente nunca tinha percebido isso.
- Acho que é loucura da minha cabeça. - ele falou e a garçonete chegou com os lanches. - Você e o não ficariam juntos, mal conseguem conversar e além do mais, seria estranho gostar da mesma pessoa que ele. - ele completou, pegou uma babata frita e mordeu.
- É, nós não temos nada a ver. - falei e sorri sem graça.
- Fico mais aliviado em ouvir isso de você, pelo menos eu sei que pra ele eu não te perco. - ele falou sorrindo e eu retribui fingindo o melhor sorriso que consegui. O que eu estava fazendo??? Eu tentava contar para mas ele sempre me colocava em uma saia justa.
  Passamos a tarde toda juntos, ele era um ótimo amigo e eu adorava sua companhia, mas o sentimento tinha que estragar tudo. me levou para casa e depois foi embora. Cheguei e fui para cozinha, Claire preparava o jantar.
- Estava aonde flor? - ela perguntou logo que eu entrei.
- Fui tomar um lanche com o . - falei me apoiando no balcão e ela me olhou tipo 'Menina, é o ou o ? Escolhe logo' - Ele está gostando de mim e... - eu falava e ela me cortou.
- E você gosta do mas não sabe como contar para sem magoa-lo, certo? - ela perguntou.
- Certíssimo. - desabafei. - Quero muito contar para , mas não consigo, ele é tão legal comigo, só que isso de esconder o meu relacionamento com o não vai dar certo, hoje quase brigamos, na verdade brigamos, e eu não sei o que fazer, eu não quero iludir ninguém. - completei, precisava de um conselho, então pediria para Claire.
- Acho que você  deve contar para o , seja direta e franca, pode ser difícil, mas é a melhor solução ou ele poderá ficar sabendo da pior maneira possível. - ela falou. Ela tinha toda razão, mas nunca ficaria sabendo da pior maneira possível, eu e  estávamos atuando muito bem (eu acho). Decidi que iria ignora-lo, despista-lo e etc, assim ele poderia conhecer melhor outra pessoa, quem sabe a Julie? E se apaixonar por ela.


"A verdade dói."


  A semana havia passado rapidamente, logo já era sexta, Frankie havia passado no teste então era o meu último dia de reforço com ele, mas decidi libera-lo para ir brincar, do mesmo jeito fui para a casa dos Jonas ver . Além de me afastar de eu também me afastei do , para não ficar muito óbvio, então resumindo: eu estava morrendo de saudade dele.
- Acho melhor você ir embora antes que a minha garota a veja aqui. - falou abrindo a porta.
- Ah que pena, vou ter que mesmo ir embora? - perguntei fazendo bico e ele me pegou no colo me colando pra dentro de sua casa e fechando a porta com o seu pé, depois me colocou no chão.
- Perai, você é a minha garota. - ele sorriu.
- Você é muito idiota. - falei sorrindo e nos beijamos. Que saudade que eu estava dos seus beijos.
- Que saudade que eu estava de você. - ele falou mexendo no meu cabelo e eu sorri olhando em seus olhos.  Fomos para o sofá, lá ficamos rindo e conversando.
- Tem certeza que o não vai chegar? Que ninguém vai chegar? - perguntei preocupada.
- Tenho, ele disse que ia jogar com o Frankie no parque, Kevin está com a namorada, a empregada for dispensada e minha mãe foi com o meu pai comprar as coisas para o almoço de amanhã. - ele me respondeu. - Relaxa amor. - ele falou todo fofinho e eu sorri. - Sabia que eu adoro quando você sorri assim? - ele me perguntou.
- Assim? - perguntei e sorri.
- Desse jeito. - ele respondeu e me beijou.
- eu e o Frankie esquecem... - eu ouvi a voz do , mas ele parou na metade da palavra. Eu e nos separamos e olhava para nós, surpreso.
- Oi . - falou e sorriu sínico, apenas balançou a cabeça negativamente e saiu andando em direção a porta principal, ele estava irado, mas fui atrás dele.
- . - gritei, ele estava a poucos passos da sua casa, fui correndo até ele, seus olhos estavam cheios de lágrimas. - Me desculpa. - falei olhando em seus olhos, isso foi tudo o que consegui dizer.
- ME DESCULPA? ME DESCULPA? VOCÊ ME MANIPULOU, MENTIU, VOCÊ ME ILUDIU. - ele  gritava bravo.
- Me desculpa, eu juro que tentei te contar a verdade, mas não conseguia... Você era sempre tão... - eu falava e ele me cortou.
- Sempre tão idiota? Enquanto eu tentava de todas as formas ser o melhor, você estava beijando o meu irmão e não estava ligando para uma palavra que eu dizia. - ele falou mais calmo, mas sentia raiva em sua voz.
- Não, eu sempre liguei, sempre me importei com você, eu gosto de você. - falei, eu estava odiando vê-lo naquele estado.
- Não gosta, se gostasse estaria comigo e não com . - ele falou frio.
- Gosto sim, só que de uma forma diferente. - falei.
- Sabe o que me dói mais? É saber que é o , sabe, se fosse o Bryan eu até entenderia. Mas o ? Por que o ? Você merece alguém bem melhor. - ele falou inconformado.
- A gente não escolhe... - eu falava e ele me cortou novamente.
- Não vem com esse papinho de "a gente não escolhe por quem se apaixonar" porque você escolheu, você escolheu o , mesmo sabendo que eu sou totalmente apaixonado por você. - ele chorava.
- Eu nunca quis te magoar. - eu falei tentando fazer com que ele entendesse.
- Mas magoou e de brinde ainda levou minhas lágrimas. - ele falou e lágrimas escorreram em meu rosto, eu me sentia a pior pessoa do mundo. - Boa sorte com o , você vai precisar. - ele falou e saiu andando.
  estava na porta e observava tudo, eu me virei pra ele e chorei, ele veio correndo em minha direção e me abraçou.
- É tudo culpa minha, eu sempre estrago tudo. - eu falei o abraçando.
- Ei, olha pra mim. - ele falou fazendo com que eu olhasse em seus olhos. - Nada disso é sua culpa, mais cedo ou mais tarde ele iria saber e ele apenas se apaixonou pela pessoa errada. - ele me deu um selinho e depois me abraçou novamente.
  Decidi ir para minha casa, insistiu em me levar, mas eu quis ir sozinha, precisava pensar, depois eu entendi que não tinha culpa de nada, alguém sairia machucado na história e esse foi o , o pior foi o modo que ele soube.  Cheguei em casa, subi para o meu quarto, tomei um banho e fui dormir, acabei dormindo direto e acordando cedo no sábado.
  Lembrei que teria almoço na casa dos Jonas, como eu iria encarar ? Eu já apareceria com ? Mas todos sabem que gosta de mim, como ficaria o clima? Tantas perguntas sem resposta e eu decidi ir me arrumar. Em algumas horas desci e fomos todos para a casa dos Jonas, chegando lá Paul abriu a porta, estava em seu quarto, Kevin jogava vídeo game com Frankie e Ethan logo se juntou a eles, Robert foi conversar com Paul e eu fui junto com a Claire ajudar Denise na cozinha.
- Oi . - disse Denise me recebendo com um lindo sorriso.
- Oi. - respondi sorrindo de volta. - Precisa de ajuda? - perguntei.
- Na verdade preciso, mas não aqui na cozinha. - ela respondeu. - Teria como você ir conversar com o ? Ele está estranho desde ontem, tentei conversar mas ele não quis, pensei se você tentasse, conseguiria tirar ele do quarto. Você faria isso? - ela perguntou toda fofa pra mim, olhei surpresa para Claire, que fez um sim com a cabeça.
 - Claro. - sorri forçadamente.
- Primeira porta a esquerda. - Denise respondeu e eu subi para conversar com .
  Eu não sabia o que falar, parei na porta, pensei seriamente se iria bater e acabei batendo, olhei para o chão esperando ele abrir, torcia pra que ele não abrisse.
- O quarto do é a segunda porta a direita. - falou sério e eu levantei a cabeça para olha-lo.
- Não estou na porta errada, vim ver se você está bem, sua mãe está preocupada. - falei e sorri de canto.
- Eu pareço bem pra você? - ele perguntou seco.
- Não, não parece, e eu detesto isso. - respondi.
- Quer entrar? - ele perguntou.
- Claro. - sorri forçadamente e entrei, depois ele fechou a porta. - Estão todos te esperando para o almoço. - falei tentando cortar o clima e mudar de assunto, tentativa em vão.
- Sabe , eu andei pensando e eu não desistirei só porque você está com o . - ele falou olhando em meus olhos.
- , eu estou com o agora, eu gosto dele... - eu falava e ele me cortou.
- Por isso, se o foi capaz de fazer você se apaixonar por ele, eu também sou. - ele falou. - Todos sabem que eu sou melhor do que ele, que eu posso te fazer mais feliz, te tratar do jeito que merece. - ele completou.
- Existem tantas garotas que dariam tudo para estar ao seu lado, garotas que gostam de você do jeito que você gosta de mim... - eu falava e mais uma vez ele me cortou.
- Mas eu quero você, entende isso. - ele falou.
- Nós não podemos ter tudo o que queremos. - falei. ELE TINHA QUE DESISTIR DE MIM, TINHA.
- Mas eu vou conseguir ter você pra mim. - ele falou certo disso.
- ... - eu falei e ele se aproximou de mim, colocando delicadamente sua mão direita em meu rosto.
- , eu te amo. - ele falou olhando em meus olhos, balancei a cabeça negativamente e sai do quarto.
  Minha situação piorava a cada minuto, eu estava prestes a descer as escadas quando me deparei com a subindo.
- Minha mãe disse que você tinha ido falar com o , subi correndo para ver se estava tudo bem, se ele não te trancou no quarto dele e fez de você uma prisioneira. - falou me fazendo rir.
- Quem dera se fosse isso. - falei. - disse que me ama. - me olhou surpreso.
- Agora a situação está crítica. - ele falou ainda surpreso. - Isso quer dizer que você é a Bella, eu o Edward e o Jacob? - ele perguntou brincando.
- Como você consegue brincar em uma situação dessas? - perguntei rindo.
- Sei lá, é pra descontrair. - ele respondeu e nós descemos.
  Claire e Denise colocavam a mesa do almoço, todos faziam as mesmas atividades, eu me encostei em uma parede da sala e ficou ao meu lado, ficamos conversando.
- Estou muito puto com o , ele vai tentar te roubar de mim. - falou olhando pra mim.
- Ele não vai conseguir. - falei certa disso. apareceu todo bem vestido, perfumado e lindo, parou na nossa frente, olhou nos olhos do e disse:
- Acho bom você tomar cuidado, ou acabará perdendo a namoradinha. - sorriu sínico.
  sorriu de volta e depois deu um soco na cara de , isso foi o começo da grande briga que teve, um socando o outro, deitaram e rolaram no chão se esmurrando. Ethan e Kevin tentaram separa-los, mas foi preciso eu chamar Robert e Paul, dois de cada lado conseguiram segura-los.
- EXPERIMENTA ACABAR COM A MINHA RELAÇÃO COM A . - gritou irado para .
- EU NÃO PRECISAR NEM TENTAR, TENHO CERTEZA QUE VOCÊ CONSEGUIRÁ ACABAR COM TUDO SEM A MINHA AJUDA, MAIS CEDO OU MAIS TARDE ELA IRÁ PERCEBER QUE SOU BEM MELHOR DO QUE VOCÊ. - respondeu sínico, sua boca sangrava. conseguiu se soltar de Kevin e Robert e  partiria para cima de novamente, mas eu entrei na frente de .
- PARA COM ISSO , VOCÊS JÁ ESTÃO SANGRANDO, VÃO BRIGAR ATÉ TER QUE CHAMAR UMA AMBULÂNCIA? VOCÊS SÃO IRMÃOS. - gritei olhando nos olhos de , que me escutou atento depois saiu andando em direção as escadas.
- , vai ver como está. - Denise falou para mim, senti tristeza em sua voz, dois filhos brigando, imagino como deve ser horrível.  Fui em direção as escadas, subi e entrei no quarto de . Ele estava no banheiro, se olhando no espelho e gemendo de dor.
- Seu nariz está sangrando. - falei logo que ele me olhou.
- A dor é a pior parte. - ele respondeu.
- Deita na sua cama. - falei e ele obedeceu. Peguei uma toalha que vi, molhei e sentei ao seu lado. - Fica olhando para o teto enquanto eu limpo, não reclama. - falei limpando o sangue.
- AI, ISSO DÓI. - ele gritou.
- Eu disse não reclama. - resmunguei, limpei o sangue e pedi que ele ficasse olhando pra cima até parar de sangrar.
- Me desculpa, eu me descontrolei. - ele falou.
- Percebi... - falei. - Eu dispersei toda a família. - falei olhando para e ele riu.
- Você não dispersou nada, eu e somos esquentados. - ele falou todo fofo. - Nunca chegamos a nos socar até sangrar, mas tudo bem. - ele completou.
  Legal, agora eu tinha virado a família Jonas de cabeça pra baixo, eu estava morrendo de vergonha, brigaram por minha causa, isso era terrível. Descemos e eu me desculpei, todos disseram que eu não tinha culpa de nada e blá blá blá, Denise deu uma bronca em e na frente de todos e depois de almoçarmos e passarmos a tarde toda lá, anoiteceu e eu fui no quarto de me despedir dele. Entrei no quarto e o vi tocando violão, fiquei o encarando.
- Você está mais quieta que o normal. - ele sorriu pra mim.
- Agora que todos sabem da gente, eu estou com medo. - falei sincera.
- Medo de que? - ele perguntou deixando seu violão em cima da cama e andando em minha direção.
- Medo de me decepcionar novamente, não quero sof... - eu falava e ele me cortou.
- Você não vai se decepcionar, eu prometo te fazer a garota mais feliz do mundo, e quando eu prometo, eu cumpro. - falou olhando em meu olhos e nos abraçamos. - Quer assistir um filme comigo? - ele perguntou estrango o clima.
- Mas já está tarde. - falei.
- Depois eu te levo de carro. - ele afirmou e eu concordei, avisei que iria mais tarde pra casa e fui assistir o filme abraçadinha com . Na metade do filme, me perguntou: - Vai mesmo querer ir embora? - nos olhamos.
- E perder essa oportunidade? - perguntei.
- Que oportunidade? - ele me questionou confuso.
- De dormir abraçadinha com você. - falei e ele sorriu, lembrei que ele tinha me dito isso na vez que foi dormir lá em casa.
  O tempo frio ajudou, interlaçou minha mão na dele e dormimos abraçados.

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